Fifth Harmony reforça amor correspondido com o público carioca em show curto

O show foi curto (1h12min, para ser mais exato), o palco era simples (apenas iluminação básica e uma cortina), o setlist repetiu o que vinha sendo apresentado nos demais braços da turnê sul-americana (com 17 músicas), o ar condicionado não deu vazão, mas, ainda assim, os cerca de cinco mil fãs do grupo Fifth Harmony, um dos grandes fenômeno pop da década, saíram do Vivo Rio fazendo juras de amor ao grupo formado por Ally Brooke, Camila Cabello, Dinah Jane, Lauren Jauregui e Normani Kordei.

Um amor correspondido, vale reforçar. Ao longo da apresentação, as meninas fizeram mais de dez declarações apaixonadas ao público carioca, muitas delas em português. "Brasil gostoso!", chegou a gritar Camila — com sotaque puxando o "s" e tudo. "Os cariocas vão fazer desse show inesquecível. Quem quer cantar comigo?", perguntou a cubana naturalizada americana em outro momento.

A relação dos fãs é tão forte que até a aparição dos pais de algumas das cantoras antes do início do show causou histeria nos presentes — muitos deles estavam na fila do Vivo Rio desde o início da sexta-feira, e alguns levantaram acampamento por lá mais de dois meses antes da apresentação. Abraços entre as integrantes, então, eram comemorados como gol em final de Copa do Mundo.

Musicalmente, o show em si não trouxe surpresas. Sem banda, acompanhadas apenas por bases pré-gravadas, as meninas apostaram no carisma evidente, na interação e nas coreografias. Do disco "7/27", que dá nome à turnê, apenas seis músicas estiveram no setlist, com destaque para o mais recente single, "All in my head (Flex)" e, no bis, a já famosa "Work from home". Todas devidamente acompanhadas pelo público, do início ao fim, com direitos a gritos histéricos entre elas.